Diante dessa conjuntura complexa, é crucial que os credores adotem uma postura estratégica e proativa para mitigar riscos. Isso inclui a implementação de práticas rigorosas de análise de crédito, que considerem não apenas os aspectos financeiros, mas também os fatores de risco específicos do agronegócio, como condições climáticas e a sazonalidade das culturas.
Além disso, os credores devem buscar estruturas de garantia sólidas e flexíveis, capazes de suportar os desafios de uma possível recuperação judicial. A diversificação das garantias, incluindo o uso de garantias fiduciárias, ou estratégias com garantias pessoais, por exemplo, contribui para a eficácia na recuperação do crédito.
Por fim, é fundamental que os credores estejam preparados para enfrentar os desafios legais e operacionais relacionados às recuperações judiciais. Isso exige uma equipe jurídica especializada e uma estratégia clara de gestão de crises, visando minimizar os impactos negativos e maximizar a recuperabilidade dos créditos.